É imputado ao ensino portuário o desenvolvimento dos trabalhadores continuamente, visando melhorar a formação para novas oportunidades e crescimento profissional, mas não é o que acontece no Brasil, pois o treinamento portuário trilha outros caminhos ao não investir na evolução da mão de obra portuária.
No tocante ao treinamento vale ressaltar que para a realização de cursos há a necessidade de utilizar verbas de fundo específico portuário, que era bilionário, porém se perdeu dada a edição da portaria 759/21 da Secretaria do Tesouro Nacional que trata da liberação das fontes de recursos oriundos do superavit financeiro dos fundos públicos do Poder Executivo Federal destinados à amortização da dívida pública da União , já que o governo não conseguiu emplacar a PEC 187/19 de revisão dos fundos públicos e extinção, achou uma solução rápida em uma emenda constitucional em relação aos fundos infraconstitucionais destinados a fomento de vários segmentos da economia incluindo o fundo portuário.
Os recursos do Fundo do Ensino Profissional Marítimo (FDPEM) ,foram utilizados para outros fins ao que não fora específico para o treinamento portuário, em um momento crucial para os portos a utilização desses recursos seria ideal para uma virada de chave e mudança no setor ,não se pode imaginar em ter trabalhadores high-level e altamente qualificados sem aplicação desses recursos.
Vale lembrar que a convenção 137 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) ressalta que incumbe à política nacional estimular os empregadores, suas organizações, as organizações de trabalhadores e se for o caso com a participação das autoridades competentes, sendo assim, se quisermos ser uma nação próspera nos portos aos níveis dos mais avançados no mundo o treinamento é fundamental para avançar.
O investimento em treinamento custa caro e vai custar mais caro ainda a omissão de não investir para a evolução do traba